segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

À conversa com Pedro Conde

 
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Não podíamos deixar de partilhar mais uma conversa, desta feita com um navegador com larga experiência e que acaba de encerrar mais uma época de sucesso. Senhoras e senhores eis Pedro Miguel Conde!
NSE - Qual o balanço que fazes da tua época de 2012?
Pedro Conde - A época de 2012 foi positiva, com 3 vitorias à geral, 1 segundo lugar, 1 terceiro e uma desistência no C.R.R.S. e um terceiro lugar à geral no Rally de Portugal “OPEN”. Melhor do que isto não podia haver!

NSE - Quais foram os momentos marcantes da tua temporada desportiva de 2012?
Pedro Conde - O momento que mais marcou foi ter levado o Márcio Marreiros à conquista do campeonato, e também o empenho que a equipa MC Competições tiveram na preparação do Mitsubishi EVO VI.

NSE - Quais foram os momentos marcantes de 2012, em termos gerais, nos ralis?
Pedro Conde - Em termos gerais foi a retirada da FORD no WRC, e o pobre C.P.R., a entrada da VW no WRC, e o desaparecimento de alguns pilotos e navegadores em certas provas, pois isso mexe sempre comigo ou com qualquer pessoa que faz este desporto.

NSE - Qual é, na tua opinião, um dos melhores navegadores de sempre em Portugal ?
Pedro_Conde_b1Pedro Conde - Obrigado pelo o elogio! Nós em Portugal tivemos e temos grandes navegadores e pouco falam deles, pois o merito vai sempre para o piloto. Os Media e até o público em geral esquecem recorrentemente que dentro do carro vão duas pessoas.
Tenho o privilégio de ser um dos poucos navegadores portugueses a participar em algumas provas do campeonato do Mundo de ralis e ser o único navegador Algarvio a pontuar no WRC :) algo, até, já referido pela vossa publicação.

NSE - Faz-nos um resumo do teu percurso de navegador.
Pedro Conde - Depois de acompanhar tantos anos o mundo dos ralis, coisa que faço desde pequeno e onde ia acompanhar o meu Pai, que chegou a ser piloto oficial da Nissan no TT e navegador do Inverno Amaral, sempre fiquei com o “bichinho” pelos ralis. Em 1998 surgiu um convite para fazer o Troféu ralis do sul. O primeiro rali foi em Reguengos de Monsaraz com um Renault 11 Turbo onde fiquei em 10º lugar da geral.
Mais tarde, em 2002, conquistei o Troféu com um Ford Sierra 4×4 onde nesse ano o pior resultado que averbei foi um 5º lugar à geral.
De 2003 a 2007 fiz o C.R.R.S. com o meu amigo e padrinho Rui Chaparro num Renault Clio Williams ex-fábrica. Foi óptimo e emotivo! Andávamos sempre a “morder nos calcanhares” dos 4×4! Ganhámos troços à geral e também obtivemos bons resultados à geral, vários pódios em 2º à geral. Inclusivamente em 2003, fiz com o Rui o rali de Portugal no troféu Punto onde conquistamos e honroso 4º da geral no troféu e vencemos alguns troços no troféu.
Em 2007 comecei a navegar o Ricardo Teodósio e para “estreia” tivemos um grande e aparatoso acidente quando com um Ford Escort Cosworth embatemos a 170 Km/h num pontão, felizmente sem consequências de maior para a nossa integridade física. Foi logo uma experiência e tanto com o Ricardo :)
Em 2008 fizemos o Open de ralis onde protagonizámos grandes lutas com o Pedro Peres e o Tiago Ferreira.
Em 2009 fizemos o C.P.R. e aí conquistamos o Vice campeonato nacional no Grupo N. Lutámos com o Adruzilo Lopes, ao Ricardo Moura e até mesmo com o Bruno Magalhães.
Em 2010 fiz o C.P.R. e o PWRC com o Nuno Barroso Pereira.
Em 2011 comecei a navegar o Márcio Marreiros! Conquistámos o vice-campeonato no C.R.R.S. e em 2012 rubricámos com satisfação o título de Campeões nesse mesmo campeonato.

NSE - Qual o teu maior sonho como navegador ?
Pedro Conde - O meu maior sonho como navegador era fazer o campeonato do Mundo com um WRC e uma prova do Dakar.

NSE - Qual o piloto nacional e não nacional que gostarias de navegar e porquê ?
Pedro Conde - Eu já tive o prazer de navegar durante três anos, um dos melhores pilotos nacionais que é o Ricardo Teodósio. Gostava de navegar o Bruno Magalhães. Em termos de pilotos internacionais gostava de navegar o Dani Sordo e o Ogier.

NSE - Indica uma medida para reduzir custos nos ralis em 2013?
Pedro Conde - Na minha opinião o problema dos ralis em Portugal não é a redução de custo, mas sim a FPAK ouvir os pilotos e chegarem a um consenso.

NSE - Por último qual é o teu projecto para 2013?
Pedro Conde - Ainda não sei o que irei fazer em 2013, mas gostava de voltar a fazer o C.P.R. e também experimentar fazer o nacional de TT.

Texto: Ramos Pardal
Fotos : A.Lavadinho e outros
 

domingo, 23 de dezembro de 2012

À conversa com Daniel Nunes

Daniel Nunes teve um excelente ano, ano esse que foi de confirmação como piloto rápido, espectacular e consistente. Apenas lhe fugiu o título no COR – Campeonato Open de Ralis, mas a época fica marcada por vitórias e pela quantidade de troféus que levou para casa.
NSE - Qual o balanço que fazes da tua época de 2012?
Daniel_Nunes_1_2012Daniel Nunes - O nosso balanço é super positivo. Em 15 ralis feitos conseguimos ter um excelente ritmo durante toda a época. Posso dizer que foi uma época de ouro com os títulos de Campeão Regional Centro, Campeão Junior, vice-Campeão do Open e o Daniel Amaral Campeão dos Navegadores do Open que acabou por ser a cereja em cima do bolo, sem esquecer ainda o 3º lugar na Taça de Portugal com apenas duas corridas e um 3º lugar no Regional Norte. Pode dizer-se que onde passámos deixámos marcas e “sabor” a vitórias. Não fomos, por vezes, mais rápidos porque temos a aposta de brindar com algum espectáculo todo o público que, se calhar, com sacrifícios se desloca de longe para ver ralis e esses merecem ver algo de que mais tarde se possam recordar, mais não seja do “pássaro amarelo”, como nós lhe chamamos, com as cores dos nossos magníficos patrocinadores e é a eles que dedico todos estes títulos. Sem eles nada era possível .
NSE - Quais foram os momentos marcantes de 2012 da tua temporada desportiva?
Daniel Nunes - Foi sem duvida a entrada na terra. Com a mudança de estrutura técnica na nossa equipa, que ficou a cargo da João Lima Carlos Service fizemos mudanças brutais a todo nível e tive um Mitsubishi mais forte e fiável que nunca. Isso deu os seus frutos como sejam as duas vitórias na terra e uma em asfalto em Mortágua.
Tivemos excelentes ralis este ano onde, nos ralis de asfalto, para mim os melhores foram Montelongo onde fizemos segundo na entrada do campeonato e Viana do Castelo do Regional Norte onde vencemos, foram ralis bem desenhados e competitivos. Na terra os melhores foram sem duvida alguma Oliveira do Hospital e o Rali de Loulé onde tivemos duas vitorias suadas e nos quais combatemos contra dois pilotos muito bons, saindo dessas vitórias com a moral em alta e com a certeza de que estávamos muito fortes.
NSE - Quais foram os momentos marcantes de 2012, em termos gerais, nos ralis?
Daniel Nunes - Não posso esquecer o grande gesto de amizade do meu amigo Ricardo Teodósio ao nos emprestar o carro dele para podermos ir a Baião trazer o título de navegadores para o Daniel Amaral… esse sim um gesto digno de um grande amigos nos ralis.
NSE - Indica uma medida para reduzir custos nos ralis em 2013?
Daniel_Nunes_2_2012Daniel Nunes - Neste aspecto sou suspeito para falar porque represento duas grandes marcas nos ralis. Mas se calhar uma media passava pelo pneu de marca única, sem esquecer de referir a Kunho Tires. A outra medida passava, sem duvida, por reduzir o preço das inscrições .
Ouvi também alguns rumores sobre a utilização de gasolina comercial. Acho que é um absurdo, e falo por mim, porque depois vou gastar o dobro em reparações de motores, já para não falar que temos que voltar a afinar os carros! Acho que isso não é reduzir custos, mas sim aumenta-los. Depois não estou a ver as organizações a terem meios para fazer análises à gasolina. É melhor, se calhar, ficar como está e preocuparem-se em estudar melhor um calendário que não obrigue a andarmos a mudar constantemente as especificações do carro de terra para asfalto e vice versa, pois isso é super dispendioso.
NSE - Por último qual é o teu projecto para 2013?
Daniel Nunes - O nosso projecto passa mais uma vez pelo Open. Da forma como está o calendário não temos hipóteses de subir este ano ao CPR.
Mas ainda está tudo muito “em branco”… o projeto está na mesa, temos muito pouco tempo para preparar tudo e mesmo que queiramos mudar de viatura é tudo com prazos muito curtos, pois ainda agora acabamos o campeonato e temos pouco tempo para preparar a próxima época.
Texto: Ramos Pardal

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

J.Silva GRANDES PROJECTOS...para 2013

 
GRANDES PROJECTOS...
Reunido hoje durante toda a tarde com os meus patrocinadores, depois de prolongada "discussão" vi finalmente aprovado o meu projecto para a época de 2013.
Estaremos assim em duas frentes, apostados em divertirmo-nos e ganhar.......
uns belos jantares.
Na velocidade está aprovado o projecto para fazer as 3 Rampas já habituais, Luso, Foz do Arelho e Porto de Mós.
Mas o Mercedes Benz este ano vai passar pela terra, nos Ralis de Góis e Sebal pelo menos, pois no Rali de Penela esperamos estrear o Mitsubihi Galant de Gr. A, já revisto. Caso se mantenha o habitual convite do Motorshow Porto, estrearemos aí o VW Golf Rallye já devidamente acabado, e como réplica exacta do carro oficial.
Aguardamos agora alguns apoios de empresas públicas, para estrear o Prozé, nas 6 Horas de Braga... com o objectivo de discutir a vitória entre as viaturas de construção nacional!!!
Ramos Pardal
Fotos:J.Silva

domingo, 9 de dezembro de 2012

Teodosio vence o Rallye e Marreiros o Regional Sul !

Num excelente dia de sol e com paisagens deslumbrantes, o Rali de Ourique tinha tudo para ser uma excelente prova de rali, não fosse final de temporada, tendo comparecido a esta prova 15 concorrentes!!!
O esperado vencedor venceu mesmo. Ricardo Teodósio andou demasiado depressa para a concorrência, e nem o motor ligeiramente a falhar na derradeira especial, levou o piloto a perder muito tempo (apesar de ter perdido esse troço) e chegando também ao final da prova com o pneu traseiro furado, averbando uma excelente vitória.
Aliás, esta vitória foi quase como o passar de testemunho para Márcio Marreiros, que fazendo em Ourique o terceiro lugar da geral, foi contudo o vencedor entre os concorrentes inscritos no Regional Sul. Com este resultado Marreiros venceu o título no Regional Sul, depois de dois anos como vice-campeão. "Acho que já merecia este título", comentou o piloto no final do rali.
No segundo lugar da geral ficou José Merceano. Sem o ritmo de outros tempos, o piloto fez contudo uma boa prestação neste seu regresso ao Lancer Evo IV, vencendo ainda a derradeira especial de classificação.
Na luta pelo título estavam também Jorge Rego e Marco Ferreira. Numa luta de Citroen´s, acabou por ser favorável ao piloto do Saxo que apenas geriu o seu andamento para terminar a prova (ainda apanhou um susto depois de passar um charco o motor começou a falhar muito), isto depois de ver Jorge Rego parado com a problemas na suspensão... logo no início da primeira especial.
Desta forma Marco Ferreira venceu as duas rodas motrizes no Regional Sul, ficando em segundo nesta competição em termos absolutos e logo no seu ano de estreia. Quanto a Rego voltou a ter imenso azar e nem conseguiu demonstrar o seu andamento neste prova.
O terceiro lugar absoluto no Regional Sul ficou José Martins, ao volante do Citroen Saxo "caseiro", mesmo ficando no 10º lugar esta prova, tendo conseguido terminar a prova devido ao facto de Jorge Rego lhe ter emprestado as suspensões do AX... perdendo assim essa posição no Regional!!!
Destaque ainda para o 4º lugar de Ruben Tabaio, mesmo com um Escort que nem sempre colaborou.
Um pouco mais de azar teve Pedro Lança, quando lutava abertamente pelo 3º lugar, teve que se desviar de um concorrente mais lento, batendo numa pedra com a roda do Saxo, empenando o triângulo da suspensão, o que o fez perder algum tempo.
O sexto lugar de Nuno Venâncio, ao volante do BMW, permitiu que o piloto ficasse no 5º lugar do Regional Sul.
Fonte : RalisOnline
Fotos: Ramos Pardal

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

1º PORTO MINI CHALLENGE - 25 Novembro 2012

“A PAIXÃO PELOS MINIS NESTE CASO NÃO MOVE MONTANHAS MAS SIM INTEMPERIES”, foi o caso do dia de hoje no Queimodromo do Porto.

Sensivelmente há um mês e meio atrás, um grupo de aficionados por estas belas maquinas de outrora (MINIS) bem como da família mais recente dos mesmos, resolveram por carolice fazer uma pequena brincadeira aproveitando as boas instalações da Porto Extreme Spot situadas no “Queimodromo do Porto”, as “BOXES” do Circuito da Boavista, onde existe um belo espaço com 2 belas pistas.

 “PEQUENA” era assim que inicialmente se pensava, mas o “passa” palavra depressa correu vários Clubes, aficionados e ficou uma “PEQUENA GRANDE BRINCADEIRA”.

A ideia foi criar um evento onde a malta dos MINIS pudesse brincar com os mesmos em circuito fechado e com a devida segurança, então foram criadas todas as medidas para que isso não fosse o problema.

Depois foi necessário criar categorias, pois sabendo que nos MINIS há varias motorizações foram criadas 5 categorias, 1000, 1300, Livre, GR2 e GR5 para os clássicos e duas para os mais recentes Gasolina e Diesel.

A adesão foi fantástica, quer a nível de MINIS ditos de estrada como MINIS de Competição, onde tivemos a presença de alguns Pilotos dos Nacionais de Velocidade e das Perícias.

Dia 24 já havia MINIS no parque a pernoitar, à espera do grande dia, dia esse que chegou rápido e por volta das 8h da manhã já se começava a ouvir os motores a “roncar” a chegada com a malta em pulgas para aquecer os pneus, mesmo com uma pequena chuvinha que não foi o impedimento.

Depois das verificações técnicas e a confirmação de todos os inscritos, cerca de 34 MINIS a correr, deu-se início à 1ª das 2 provas, um Circuito de 1.000 metros e 6m de largura com varias curvas apertadinhas e uma ou outra reta para alegrar os Pilotos e os vários espectadores presentes, esta prova consistia em 3 voltas lançadas, o tempo gasto a fazer as 3 seria o tempo de cada Piloto.

Na 2º pista já mais larga e bem mais rápida a contar com 800 metros o conceito foi o mesmo, mas desta vez só 2 voltas cronometradas.

As provas foram sempre cronometradas com um dispositivo próprio (célula) para não haver engano nem nas milésimas de segundo, pois foram todas bem renhidas em todas as classes, muitas delas ao milésimo.

A pontuação final de cada categoria seria através do somatório das 2 provas, sendo atribuído pontos pela classificação dando a pontuação final.

Às 14.30 hora da entrega dos merecidos prémios a estes GRANDES MINISTAS, prémios para os 3 primeiros de cada categoria e 1 prémio a geral.

Hora de almoço onde contamos com cerca de 60 pessoas, boa disposição, boa comida e boa bebida….

Findo o almoço horas de cada MINISTA voltar a casa, uns de mais de perto, outros de mais longe, neste campo da distância, tivemos 1 piloto vindo da Alemanha.

Gostaríamos de salientar que foi para nós, organização, uma grande honra ter a presença na 1ª edição do Porto Mini Challenge do carismático Piloto, o Sr. António Ruão, agora na reforma, mesmo assim proporcionou-nos um belo espetáculo em pista.
Só temos que agradecera aos nossos patrocinadores, MINI Friends PT, CapacetesGP.com, Clube Classic Mini do Porto, Viana Motor Clube, NewSportEvents, Cafetaria Dom David, Chocolate, dd3D, Ya-Ya Photography, Cufra Grill, GoPro, MINI WORKS, Ocean Mail, Stand Novos, All4mini, MINISpirit, Rufigraf, Porto Extreme Sport, O Caseirinho, dmaker, Porto Lazer e Câmara Municipal do Porto. 
Texto de Sérgio Costa
Fotos de MINI WORKS

domingo, 18 de novembro de 2012

Primeiro podium para Tiago Monteiro com o Honda Civic em Macau

Três jornadas bastaram para que Tiago Monteiro conseguisse levar o novo Honda Civic pela primeira vez ao pódio no WTCC. Aconteceu esta madrugada no mítico circuito da Guia em Macau. O piloto português teve, desde o início, um fim-de-semana notável que viria a culminar com o terceiro lugar na primeira corrida e o quarto na segunda. Dois resultados brilhantes que permitem ao piloto fechar a época de 2012 no WTCC com chave de ouro e antever a próxima época da Honda muito promissora.
A confiança de Tiago neste Circuito desde a primeira sessão de treinos de livres foi sempre notória. Para além disso, o Civic entrou em Macau mais competitivo que nas duas primeiras jornadas fruto do trabalho de toda a estrutura da Honda mas também da JAS Motorsport.
 Ciente da complexidade deste traçado o piloto português premiu inicialmente pela descrição quanto aos objectivos para as corridas. A sair da quinta posição da grelha para a corrida 1, Tiago fez um excelente arranque, manteve inicialmente o mesmo posto e não se viu envolvido nos incidentes, o que lhe permitiu impor um ritmo bastante forte e a cruzar a linha de meta em terceiro: " Estamos todos muito contentes. Esta é apenas a terceira jornada do Civic e já termos conseguido o primeiro pódio é um feito notável. A equipa tem feito um trabalho excepcional na evolução do carro e neste circuito estamos bastante à vontade. Não poderia ter corrido melhor. Tenho de agradecer à Honda e à JAS Motorsport todo o empenho e dedicação", começou por explicar.
A segunda prova ficou marcada pelas entradas do 'safety-car' que condicionaram o normal funcionamento da corrida: "Acabámos por ficar com o quarto lugar que é outro excelente feito. Conseguir estes dois resultados num circuito que gosto particularmente tem um significado especial. Não esquecendo que foram as duas últimas corridas e que partimos para o trabalho de Inverno com uma motivação acrescida. O trabalho desenvolvido ao longo destas três jornadas deram os seus frutos e estamos no caminho certo para 2013. Foi a melhor forma de acabar o ano e já começo a ficar ansioso pelo início da próxima época", rematou Tiago Monteiro visivelmente satisfeito depois de um fim-de-semana em que tudo resultou na perfeição.
A próxima temporada do Campeonato do Mundo de Carros de Turismo arranca em Março de 2013, até lá Tiago Monteiro e o seu companheiro de equipa na Honda, Gabriele Tarquini vão trabalhar na evolução da sua nova máquina com base nos dados recolhidos nas três jornadas que o piloto português participou.

Fonte : Make News
Ramos Pardal

António Félix da Costa vence GP de Macau

Começam a faltar adjetivos para qualificar as prestações de António Félix da Costa, que venceu o Grande Prémio de Macau de F3, realizando uma fabulosa corrida, não dando a mais pequena hipótese ao sueco Rosenqvist.
O piloto luso partiu da pole, mas perdeu por algumas centenas de metros após o arranque a liderança, que recuperou de imediato na travagem para a curva do Hotel Lisboa. A partir daí assistiu-se a um recital de condução com a diferença para Rosenqvist a aumentar quase em todas as voltas, mas sempre na casa dos décimos de segundo, o que mostra bem ao nível a que esta corrida foi disputada.
Ao cabo de três voltas, a vantagem para Rosenqvist cifrava-se apenas em 0.683s, e foi nessa altura que o sueco teve a sua oportunidade. Devido a uma acidente na cauda do pelotão, o safety car entrou em pista, e quando a abandonou o sueco saiu bem, e esteve lado a lado com António Félix da Costa na travagem para a curva do Hotel Lisboa, com o piloto português a manter-se por dentro, protelando a travagem até aos limites, mantendo a liderança.
A partir daqui, Félix da Costa foi aumentando um poucos décimos, volta a volta, a sua liderança, registando por várias vezes a melhor volta da corrida, chegando à décima passagem pela meta com uma vantagem de 1.072s, não permitindo portanto que o sueco estivesse por perto para aproveitar o cone de aspiração. A margem subiu para 1.159s, 1.351s, e nesta altura já poucos duvidavam que não fosse o português a vencer.
Na penúltima volta novo incidente à entrada da zona mais rápida do traçado, levou à amostragem de bandeiras amarelas, ficando praticamente resolvida a contenda, com Félix da Costa a vencer com todo o merecimento, tornando-se no terceiro português a vencer o GP de Macau, o segundo na F3.
Já no pódio e depois da organização se ter enganado no hino português, não foi por isso que se deixou de ouvir a “Portuguesa”, com o público a cantá-la a plenos pulmões, o que emocionou o nosso jovem campeão, naquele que é um dos momentos mais altos de sempre do desporto automóvel português. 
Fonte :Autosport
Ramos Pardal

sábado, 17 de novembro de 2012

Rallye Casinos so Algarve IVO vence , Carlos Martins foi o piloto mais rapido do rallye !

O que se poderá escrever quando numa prova do Campeonato de Portugal de Ralis apenas terminam quatro concorrentes?
Por acaso o Rali Casinos do Algarve até acabou por ter mais emoção do que o previsto, num final verdadeiramente emocionante, depois de João Silva se ter despistado após a tomada de tempo do 5º troço, quando liderava a prova já com alguma vantagem.
Ivo Nogueira ficou sem travões no primeiro troço, perdendo desde logo muito tempo para Silva, mas assim que este desistiu o ritmo do piloto do DS3 ainda foi mais cauteloso. O pior estava para vir no úlitmo troço, para o qual Ivo já entra com um furo na roda dianteira.
Ao perder mais de dois minutos em Fóia 3, Ivo Nogueira teve que esperar por Paulo Neto e pegar na "calculadora" para ver se sempre tinha ganho. O problema é que também Paulo Neto tinha furado no troço antes, acabando por também esse momento ser decisivo na prova.
A vitória de Ivo Nogueira deu-lhe o 3º lugar no CPR, o que somado ao título no CPR2, acaba por ser um fecho de época em beleza, fazendo a Citroen regressar às vitórias à geral desde 2004 (nos tempos de Armindo Aráujo no Saxo Kit-Car).
Renato Pita cumpriu os objetivos mínimos e subiu ao pódio, numa prova em que o importante foi mesmo terminar, bem na frente de Vitor Calisto, que obteve um excelente 4º lugar.
João Magalhães, o madeirense que esteve presente nesta prova, teve uma saída de estrada logo no início do rali e não conseguiu recolocar o Evo X na estrada, sendo obrigado a desistir.
Em termos de Taça de Portugal a história não foi muito diferente. Teodósio começou o rali bem na frente, mas a caixa de velocidades cedeu na segunda passagem pela Fóia, ficando Carlos Martins na liderança, numa altura em que Daniel Nunes tentava recuperar do tempo perdido no primeiro troço, depois de um furo lento o ter feito perder quase um minuto.
Na parte da tarde Carlos Martins foi gerindo a sua prova, acabando por ter a surpresa final de ser o piloto mais rápido do rali, o que numa classificação conjunta (CPR+Taça+Regional Sul) lhe deu a vitória absoluta (mas não regulamentar) no rali.
Com tanta desistência, furos e ritmos lentos, devido aos pisos estarem muito escorregadios devido à chuva (existia também nevoeiro na Fóia), um dos pilotos que mais animou esta prova foi Diogo Gago, que sempre se estreou com o Citroen C2 R2 Max, fazendo uma prova rápida e sempre muito competitiva, tendo no úlitmo troço apanhado um susto quando o motor se desligou por duas vezes.
Fazendo uma prova muito concentrado, Pedro Leone ficou no 3º lugar, na frente de Armindo Neves, que foi fazendo a gestão do rali em funçãoo dos seus interesses na Taça. Como Daniel Nunes acabou por se despistar, no primeiro troço da tarde, Armindo Neves consegue com este resultado ser vice-campeão da Taça de Portugal.
No Regional Sul, que foi também um pouco da história da Taça de Portugal, Carlos Martins venceu, mas na luta pelo campeonato Márcio Marreiros (que também furou no troço inicial da prova) acabou por levar vantagem, pois a desistência de Marco Correia (ex-líder) deixa tudo em aberto para a derradeira prova, embora com vantagem para o piloto do Evo.

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Ivo Nogueira / Nuno R. Silva Citroen DS3 1h18m44,3s
2º Paulo Neto / Paulo Fiuza – Citroen DS3 a 21,4s
3º Renato Pita / Alberto Silva – Renault Clio a 2m54,2s
4º Vitro Calisto / Joaquim Batalha – Citroen Xsara a 17m29,8s
Fonte e Fotos:Ralisonline
Ramos Pardal

domingo, 11 de novembro de 2012

WRC: Sebastien Loeb vence Rally da Catalunha

Sebastien Loeb e Daniel Elena despediram-se da melhor forma do Mundial de Ralis, conquistando a vitória no Rally da Catalunha, numa prova muito difícil e que serviu ainda para consagrar Craig Breen e Benito Guerra na SWRC e PWRC.
Depois de uma primeira etapa dramática, Mads Ostberg assumiu-se como líder, para no segundo dia cometer um erro na passagem para o asfalto. Loeb assumiu então a liderança e apesar das claras melhorias de Jari-Matti Latvala neste tipo de terreno, o finlandês não conseguiu recuperar a totalidade das perdas do primeiro dia de competição.

Nesta derradeira etapa, Loeb e Elena mantiveram a concentração, conquistando mais uma vitória no Mundial de Ralis, despedindo-se em grande estilo da competição. Jari-Matti Latvala teve que se contentar com o segundo posto final, garantindo a vitória na Power Stage e terminando a escassos sete segundos do francês numa prova de asfalto, permitindo á Ford o melhor resultado em ralis de asfalto na presente temporada.

Mikko Hirvonen foi o terceiro com o segundo DS3 WRC, acabando por fazer mais uma prova á sua imagem. O finlandês nunca foi espectacular, mas secundou sempre quem lutou pela vitória e acabou por conquistar novo pódio, preparando-se agora para assumir o papel de ponta de lança na Citroen em 2013.

No quarto posto final terminou Mads Ostberg, que depois de um excelente primeiro dia de prova, acabou por errar na escolha de pneus e com isso perdeu quase dois minutos. Na despedida da temporada 2012, o norueguês sempre foi adiantando que está em negociações para continuar em 2013 com um Ford…ou com um DS3 WRC.

O finlandês Jarkko Nikara foi a grande sensação da prova, acabando por realizar uma prova muito sóbria com o MINI JCW WRC, apenas sendo batido nas especiais pelo espanhol Dani Sordo, sendo premiado com o quinto posto final, seguido do jovem Craig Breen, vencedor entre os concorrentes do SWRC e que com esta vitória se consagrou como Campeão da categoria, num ano verdadeiro dramático para o piloto irlandês que perdeu Gareth Roberts, o seu navegador devido a um terrível acidente no Rally Targa Fiorio.

O australiano Chris Atkinson terminou no sétimo posto da geral, seguido do sueco Per-Gunnar Andersson, enquanto Dani Sordo e Evgeny Novikov completaram os dez primeiros.

Destaque ainda para o mexicano Benito Guerra, que com três vitórias assegurou o título do PWRC.

Caí assim o pano sob o Campeonato do Mundo de Ralis, com o Rally da Catalunha a marcar a despedida de Sebastien Loeb, a passagem de Jari-Matti Latvala para a Volkswagen e um mar de dúvidas quanto á M-Sport e a pilotos como Petter Solberg.

Classificação Final:
1º Sebastien Loeb/Daniel Elena – Citroen DS3 WRC – 4h14m29,1s
2º Jari-Matti Latvala/Mikka Anttila – Ford Fiesta WRC a 7s
3º Mikko Hirvonen/Jarmo Lehtinen – Citroen DS3 WRC a 1m46,8s
4º Mads Ostberg/Jonas Andersson – Ford Fiesta WRC a 1m56,4s
5º Jarko Nikara/Juho Kalliolepo – MINI JCW WRC a 16m07,9s
6º Craig Breen/Paul Nagle – Ford Fiesta S2000 a 18m10,4s
7º Chris Atkinson/Glen MacNeall – MINI JCW WRC a 19m14,7s
8º PG Andersson/Emil Axelson – Proton Satria Neo S2000 a 20m16,1s
9º Dani Sordo/Carlos Del Barrio – MINI JCW WRC a 25m40,6s
10º Evgeny Novikov/Ilka Minor – Ford Fiesta WRC a 25m46,6s
Fonte:Supermotores
Foto: A.Lavadinho
Ramos Pardal

sábado, 10 de novembro de 2012

Catalunha - 2ª etapa: Loeb recupera em dia negro para Ostberg


Depois de ter sido o melhor resistente na 1ª etapa, Mads Ostberg teve um infernal dia de Sábado. Sebastien Loeb já chegou ao lugar que nos habituou: a liderança.

Com os pisos de terra e lama para trás, a caravana tinha hoje pela frente 160km em asfalto, dos quais alguns já tinha sido usados ontem e estavam bastante sujos.

Jari-Matti Latvala venceu o primeiro troço e aproxmou-se de Loeb, prometendo uma animada luta entre os dois e com Ostberg à mistura, mas no troço seguinte tudo se esfumou. Mads Ostberg saiu de estrada e perdeu 50 segundos, queixando-se de uma má escolha de pneus que deixava o Fiesta inguiável. Sebastien Loeb venceu o troço e chegou à liderança, começando aqui uma sucessão de troços em que aumentou a sua vantagem em relação a Latvala para os 27 segundos.

Mads Ostberg teve um dia negro, pois assim que trocou de pneus percebeu que o carro continuava inguável e nem com ajustes no set-up reverteu a situação. Perto do final do dia acabaria passado por Mikko Hirvonen e sem capacidade de resposta, acontecendo o mesmo em relação a Ott Tanak no derradeiro troço da etapa. Estes adversários subiram posições e Ostberg desceu a 5º, mas entre estes três piloto estão apenas 17,3s de diferença.

Em 6º surge Hans Weijs jr que passou sem dificuldade Craig Breen e mantém uma prestação sólida na sua estreia com um Citroen DS3 WRC. Breen está agora no 7º lugar na frente de Evgeny Novikov que vem a recuperar até ao 8º posto. Jarkko Nikara teve um dia problemático com o segundo Mini da Prodrive, situação que se estendeu também a Daniel Sordo que conseguiu vencer dois dos três troços em que não teve problemas. Per-Gunnar Andersson fecha o "top-ten". No PWRC o já campeão Benito Guerra aproveitou da melhor forma os problemas de Marcos Ligato e Yeray Lemes logo no segundo troço do dia para chegar à liderança da categoria.

Classificação após a 2ª etapa:
1º Sebastien Loeb / Daniel Elena - Citroen DS3 WRC - 3h16m14,1s
2º Jari-Matti Latvala / Mikka Anttila - Ford Fiesta WRC - a 27,0s
3º Mikko Hirvonen / Jarmo Lehtinen - Citroen DS3 WRC - a 1m14m1s
4º Ott Tanak / Kundar Sikk - Ford Fiesta WRC - a 1m28,8s
5º Mads Ostberg / Jonas Andersson - Ford Fiesta WRC - a 1m31,4s
6º Hans Weijs jr / Bjorn Dehgandt - Citroen DS3 WRC - a 9m02,9s
7º Craig Breen / Paulo Nagle - Ford Fiesta S2000 - a 12m26,2s
8º Evgeny Noviokov / Ilka Minor - Ford Fiesta WRC - a 13m25,1s
9º Jarkko Nikara / Jarkko Falliolepo - Mini JCW WRC - a 13m39,1s
10º Per Gunnar Andersson / Emil Axelson - Proton Satria Neo S2000 - a 15m45,5s

domingo, 28 de outubro de 2012

Luis Mota venceu Rallye de Gondomar

Luís Mota venceu em Gondomar, num rali onde não teve grande oposição, beneficiando da desistência de Daniel Nunes. Num pódio Mitsubishi, Nuno Cardoso foi segundo e Luís Bastos terceiro.
No Desafio Modelstand, Diogo Gago venceu e arrecadou o troféu 2012. Gil Antunes foi segundo e João Castela terceiro. No troféu dos Marbellas, o Fastbravo, vitória para Rui Garcia, secundado por Jorge Ribeiro e Herculano Antas. Dos 41 concorrentes presentes à partida, apenas 22 chegaram ao final. Mais uma prova do Open com uma quantidade imensa de desistências! Uma imagem de marca do Open!
No Pico, Ricardo Moura conquistou mais uma vitória, e mais uma vez sem qualquer oposição. Quase 4 minutos de vantagem sobre o segundo classificado, João Borges que superou o regressado Licas Pimentel.
No Rali de Valais, vitória para Laurent Reuche que superou Florian Gonon e Nicolas Althaus, todos eles em Peugeot 207 S2000. Na estreiado DS3 RRC, Pieter Tsjoen, depois do tempo perdido no primeiro dia, aindaconseguiu chegar à quarta posição.
No Rali Sierra Morena, prova do Nacional espanhol de asfalto, no final do 1º dia, Miguel Fuster, Porsche, lidera, mas apenas com 9.1s de vantagem sobre Sergio Vallejo em carro idêntico. Xevi Pons é terceiro já a 37.8s da liderança e com Alberto Hevia, no Fabia S2000, quase “em cima” aapenas 1.5s. A jovem estrela finlandesa, E. Lappi, a corer com um Fabia S2000 duma equipa espanhola, está apenas na oitava posição, a 2:06 de Fuster.
Na Galiza, no Rali Ribeira Sacra, também ele disputado em dois dias, sábado à tarde e domingo de manhã, Pedro Burgo, no Ford Focus WRC05 é o mais que natural líder, seguido de Ivan Ares, no Porsche GT3, já a mais de 35 segundos. Luis Vilarino, no Lancer Evo X, é terceiro a quase 1 minuto.
Fonte : Motoresmagazine
Ramos Pardal

domingo, 21 de outubro de 2012

DTM: BMW ganhou tudo o que havia para ganhar

Bruno Spengler (BMW Schnitzer) venceu a última corrida da temporada do DTM e conquistou o título de pilotos, batendo Gary Pafett (Mercedes HWA) em Hockenheim.

O sucesso do canadiano da BMW começo na partida. Augusto Farfus (BMW RBM) saiu da pole-position e assegurou o primeiro lugar, mas Gary Pafett foi ultrapassado por Bruno Spengler. O brasileiro facilitou a ultrapassagem ao canadiano e Gaqry Pafettt teve que correr atrás do prejuízo. Teve momento brilhantes. Foi temerário como na saída das boxes onde apertou Augusto Farfus, safando-se de uma penalização que noutro contexto teria sido aplicada e ultrapassou todos os limites da pista para tentar ganhar terreno.

No entanto, nunca foi uma verdadeira ameaça para o piloto da BMW, apesar de o ter mantido sob tremenda pressão na fase final da prova.

Num campeonato fértil em incidentes, os pilotos da BMW afastaram-se sempre de situações polémicas, pelo que a vitória de Bruno Spengler é inquestionável.

Foi um fim-de-semana perfeito para a marca de Munique, que regressou este ano a um campeonato onde esteve ausente durante 20 anos. No final das 42 voltas, surgiram cinco BMW nos 10 primeiros lugares e, graças a este resultado de conjunto, a BMW venceu tudo o que estava em jogo. Para além do mediático campeonato de pilotos, ganhou o título de construtores onde a Audi claudicou em toda a linha na derradeira corrida do ano e o campeonato de equipas onde a Schnitzer ultrapassou a Thomas Sabo-Mercedes.

 Classificação final
Pos Piloto Team/Carro Tempo/Difer.
1. Bruno Spengler Schnitzer BMW 1h07m59.069s

2. Gary Paffett HWA Mercedes + 2.214s

3. Augusto Farfus RBM BMW + 11.954s

4. Jamie Green HWA Mercedes + 23.479s

5. Dirk Werner Schnitzer BMW + 25.384s

6. Edoardo Mortara Rosberg Audi + 41.701s

7. Andy Priaulx RBM BMW + 42.265s

8. Joey Hand RMG BMW + 42.843s

9. Ralf Schumacher HWA Mercedes + 43.878s

10. Christian Vietoris HWA Mercedes + 45.138s

11. Filipe Albuquerque Rosberg Audi + 58.232s

12. Timo Scheider Abt Audi + 1m14.020s

13. Susie Wolff Persson Mercedes + 1m35.931s

14. Martin Tomczyk RMG BMW + 1 volta

15. Roberto Merhi Persson Mercedes + 1 volta

16. Rahel Frey Abt Audi + 1 volta
Fonte:Correio da Manhã
Ramos Pardal

Mikko Hirvonen estreou-se a vencer com a Citroen Racing ao confirmar o triunfo no Rali de Itália.

O piloto finlandês, navegado por Jarmo Lehtinen, passou na frente do rali na primeira especial de sexta-feira, aproveitando o abandono de Sébastien Loeb, e depois foi vendo os restantes mais diretos adversários terem problemas ou cometer erros, com Hirvonen a levar o seu carro perfeitamente incólume até ao final, obtendo uma vitória que há muito merecia.
Com este resultado garante a sua primeira vitória no Campeonato do Mundo de Ralis de 2012, e assegura também o segundo lugar no campeonato a uma prova do final. Evgeny Novikov foi segundo classificado, repetindo na Sardenha o segundo lugar já obtido no Rali de Portugal. Ott Tanak foi terceiro, e consegue também a sua melhor classificação de sempre no WRC, suplantando o seu quinto lugar no Rali do México deste ano.
Mads Ostberg foi quarto classificado, na frente de Sébastien Ogier, que com o seu Skoda Fabia S2000 manteve em sentido o experiente Chris Atkinson, que com o MINI JCW WRC do WRC Team MINI Portugal não conseguiu batê-lo apesar de ter estado em luta direta desde a quarta especial do rali.
A Power Stage foi ganha por Petter Solberg (Ford Fiesta RS WRC) seguido de Jari-Matti Latvala (Ford Fiesta RS WRC) e Thierry Neuville (Citroen DS3 WRC).
A encerrar o top 10 ficaram classificados Andreas Mikkelsen (Škoda Fabia S2000) na sétima posição, Martin Prokop (Ford Fiesta RS WRC), Petter Solberg e Luca Pedersoli (Citroen DS3 WRC).
Fonte:autosport
Ramos Pardal
 

Hélder Rodrigues sai de Marrocos com nova vitória

Hélder Rodrigues aos comandos de uma Honda CRF450 Rally encerrou hoje de forma brilhante a sua participação no Rali de Marrocos, ao vencer a derradeira etapa, apesar de ter sobre si o encargo sempre penalizador de abrir a pista durante quase todo o sector selectivo. Piloto nº 1 da Equipa HRC,  a formação oficial do construtor japonês Honda que regressa às competições depois de muitos anos de ausência, Hélder Rodrigues confirmou o apurado momento de forma que atravessa, tendo gasto 1h50m50s para percorrer os 171 quilómetros da derradeira especial cronometrada, marca com a qual bateu os pilotos oficiais da KTM, Pedrero-Garcia e Cyril Despres, respectivamente por 19 e 27 segundos.
  • Piloto da Honda encerra em beleza teste para Dakar 2013
  • Vantagem de 19s sobre Pedrero-Garcia e 27s sobre Despres
 Embora não tenha conseguido repetir a vitória alcançada no ano passado, devido a um percalço mecânico na 4ª etapa, o campeão do mundo em 2011 provou, neste Rali de Marrocos, que a ambição de ganhar o Dakar 2013 está a ganhar forma de dia para dia.
Estar numa equipa oficial e com as ambições de uma marca como a Honda é uma coisa totalmente diferente e estou muito feliz por poder estar neste projeto. Estou também muito satisfeito com a minha prestação: naveguei muito bem, consegui andar sempre muito forte e rápido e os resultados apareceram. Até ao Dakar ainda há muito para evoluir, mas estou confiante que todos sabemos o que há a fazer e que a participação nesta prova foi muito importante para o afinar deste projeto. Hoje parti atrás do Barreda, apanhei-o, passei para a frente e fui a imprimir um ritmo forte até ao final, o que me permitiu ganhar mais uma etapa”, salientou à chegada a Zagora o piloto da Honda, Red Bull e TMN.

Hélder Rodrigues, que regressa amanhã a Portugal, irá participar, de 1 a 3 de Novembro, na Baja 500 Portalegre, partindo depois para mais uma sessão de treinos com a equipa HRC.

Por seu turno, Paulo Gonçalves terminou a etapa de hoje em 5º e manteve o 5º lugar na classificação geral.

A especial era muito perigosa e optei por não arriscar demasiado, porque dificilmente conseguiria subir mais posições na geral!
O balanço final é bastante positivo, saímos deste Rali com quase tudo definido na mota para o Dakar!
Obrigado a toda a equipa Husqvarna Speedbrain pelo excelente trabalho! Obrigado a todos vocês pelo apoio!” comentou o piloto português visivelmente satisfeito.
Fonte : newsportsevents
Ramos Pardal

Tiago Monteiro estreia-se a pontuar com a Honda

Alain Menu (Chevrolet) e Stefano d'Aste (BMW) repartiram vitórias nas corridas de hoje do WTCC, que se realizaram no traçado mais curto de Suzuka. Tiago Monteiro, em estreia com o Honda Civic WTCC foi décimo classificado em ambas, estreando-se a pontuar.
Depois de assinar a pole em Suzuka, Alain Menu liderou de fio a pavio a primeira corrida, seguido pelos seus colegas de equipa na Chevrolet, com Yvan Muller a terminar a oito décimos do suiço e Rob Huff a completar o pódio, terminando logo a seguir. Gabriele Tarquini (Seat) foi quarto classificado, mas terminou muito longe dos homens da frente, com o top cinco a ficar completo com Alex MacDowall (Chevrolet). Tiago Monteiro pontou na estreia do Honda Civic WTCC, após uma corrida regular, sem grandes rasgos, num pista muito complicada para ultrapassar.
Na segunda contenda, Stefano d'Aste (BMW) venceu, dois segundos na frente dos Seat Leon WTCC de Pepe Oriola e Gabriele Tarquini, não cometendo o mais pequeno erro, abrindo uma pequena margem nas primeiras voltas, suficiente para se colocar a cobro de qualquer ataque. O trio de Chevrolet Cruze completou o top seis, mas só nas últimas voltas desfizeram a ordem até ali estabelecida, com Robert Huff e Alain Menu a ultrapassarem um adversário, o marroquino Bennani, enquanto Yvan Muller só o conseguiu fazer o mesmo já muito perto do final. Nesta corrida, Tiago Monteiro voltou a ser décimo classificado, depois de roubar a posição a Franz Engstler na última volta, somando mais um ponto para a estreante Honda.
Fonte:autosport
Ramos Pardal

Rallye de Mortágua: Ricardo Moura Imparável e Ivo Nogueira Campeão das 2 Rodas Motrizes

 Ricardo Moura, o bicampeão de Portugal de Ralis, mostrou uma vez mais, ser o melhor piloto do momento.
Em Mortágua venceu todas as especiais da prova, terminando a época com a pontuação máxima possível, pois em cinco resultados contabilizados, Moura obteve cinco triunfos. Para sublinhar ainda mais o sucesso da equipa, António Costa obteve também o seu segundo título Absoluto e de Produção consecutivos como navegador. Juntamente com a ARC Sport, Ricardo Moura e António Costa demonstraram que em 2011 e 2012 são simplesmente imbatíveis.
Claro que a competitividade do Campeonato de Portugal de Ralis pode ser questionável, mas indiscutível é também a eficácia de Ricardo Moura como piloto de ralis em Portugal.
O campeão nacional obteve 1m15 de avanço frente a Miguel Barbosa, o segundo classificado, também em Mitsubishi Lancer Evo IX.
No terceiro lugar da classificação geral acabou por ficar o novo Campeão de Portugal de Duas Rodas Motrizes. Ivo Nogueira, agora acompanhado por Nuno Rodrigues da Silva em Citroen DS3 obteve uma vantagem de apenas 5 segundos frente a João Silva, que com problemas nos travões do Renault Clio R3 em duas das especiais da prova, acabou por hipotecar uma possível vitória, apesar de ter triunfado nos últimos três troços do dia.
O regresso de Pedro Meireles ao volante de um Subaru Impreza R4 não foi bafejado pela sorte, devido a um problema eléctrico ao nível da alimentação do Subaru, que obrigou a equipa a perder mais de sete minutos na segunda especial do dia. Ao retomar a prova, foi impossível para Meireles recuperar o tempo perdido.
Um rali totalmente dominado por Ricardo Moura, onde não houve desistências e que atribui os principais títulos nacionais em discussão.
Dentro de aproximadamente um mês, o Rali do Algarve fecha a época de 2012 do campeonato de Portugal de Ralis.
Entre os concorrentes da Taça de Portugal de Ralis, Daniel Nunes (Mitsubishi Lancer Evo VI) vence em Mortágua, seguido por Raúl Aguiar (Mitsubishi Lancer Evo IV), ficando o terceiro lugar entregue a Vítor Pascoal (Mitsubishi Lancer Evo VII). Um pódio completamente Mitsubishi.
Fonte : pressxlnews
Ramos Parda

ANTÓNIO FÉLIX DA COSTA VOA BEM ALTO EM MAIS UMA BRILHANTE VITÓRIA PORTUGUESA

Brilhante vitória de António Félix da Costa faz soar “a Portuguesa” na primeira corrida de Barcelona da World Series by Renault 3.5. O piloto da Red Bull Junior Team largou da 2ª posição da grelha, pressionando o líder desde o inicio da corrida, até que a sete voltas do final, fruto de uma manobra fantástica viria a passar para a liderança, vencendo categoricamente no circuito da Catalunha. António
Félix da Costa alcançou assim a sua 3ª vitória da época nesta categoria, onde ingressou apenas na quarta ronda, sendo o piloto que mais pontos conquistou desde a sua entrada na World Series by Renault 3.5.

No final da corrida, o sentimento de felicidade era evidente no discurso do piloto de Cascais, que considera esta uma vitória sua, mas também da equipa Arden Caterham, que efectuou um excelente trabalho: “Mais uma brilhante vitória, desta vez sem chuva, sem abandonos de adversários, simplesmente hoje fui o mais forte na corrida na frente dos pilotos que estão a lutar pelo título, é fantástico e notória a evolução da equipa ao longo da época, que hoje me proporcionou um carro muito equilibrado. Agradeço também aos muitos portugueses que me vieram apoiar aqui a Barcelona, sinto que cada vez mais sou acarinhado e acreditam tanto como eu num grande futuro na Fórmula 1”, afirmou António Félix da Costa, que recebeu o trofeu desta corrida pelas mãos de Alain Prost, um dos grandes nomes da história da Fórmula 1.

Amanhã disputa-se a 2ª corrida do fim-de-semana e última da temporada 2012 da World Series by Renault 3.5, sendo o objectivo de António Félix da Costa voltar a lutar pela vitória: “Gostaria muito de fechar a época com nova vitória, para isso será determinante a qualificação que se disputa de manhã. Vamos ver pequenos aspectos a melhorar para irmos à luta pela pole position”, finalizou o piloto de 21 anos, que caso vença a corrida de amanhã, torna-se o piloto com mais vitórias esta temporada na World Series 3.5, feito que também conquistou na GP3 Series. A 2ª corrida terá transmissão em directo no Eurosport a partir das 13:45 (hora portuguesa) no canal Eurosport.
Ramos Pardal

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Acabou o AUTOSPORT ..................................

Ao que o PÚBLICO apurou, a decisão de encerramento da revista mensal de automóveis do grupo Cofina (que detém também os jornais diários Correio da Manhã e Record) foi comunicada à equipa na passada sexta-feira, pouco depois de ter sido fechada a edição de Novembro, que estará nas bancas dentro de dias. Além dos quatro jornalistas e um director, a Automotor era feita por pouco mais de meia dúzia de colaboradores, incluindo um fotógrafo e pessoas ligadas à venda de publicidade e ao marketing.

De acordo com os dados mais recentes da APCT – Associação para o Controlo de Tiragens e Circulação, a Automotor vendeu, em média, em Maio e Junho, 16.864 exemplares.

Já no caso das publicações mensais Volante e Autosport, o grupo Impresa (dono da SIC, do Expresso e da Visão) não quer para já fazer comentários. Em Maio e Junho a Volante vendeu, segundo a APCT, uma média de 8617 exemplares por mês, enquanto a Autosport vendeu uma média de 10.589 exemplares.

Fonte oficial da Impresa Publishing confirmou ao PÚBLICO que vai iniciar “um processo de rescisões amigáveis com 50 pessoas” que trabalhavam nas revistas de automóveis e decoração que agora são encerradas. Neste grupo encontram-se apenas nove jornalistas, uma vez que as várias publicações partilhavam estes profissionais.

Nos três casos a justificação avançada é a difícil conjuntura económica actual, que se tem reflectido no sector da comunicação social através da redução das vendas e da publicidade.

Outras publicações da Impresa

As revistas de automóveis não são as únicas. No caso da Impresa Publishing foi decidido "descontinuar" outras publicações na área da decoração - com excepção da Caras Decoração, líder deste segmento, desaparecem a Casa Cláudia, Casa Cláudia Ideias, Arquitectura & Construção. Também os sites Relvado e Mygames serão igualmente encerrados.

"Estas decisões terão efeito imediato, tendo sido comunicadas internamente hoje, estando integradas num processo de reorganização da Impresa, o qual pretende reforçar a aposta nos títulos e marcas em que o grupo é líder e prepará-lo para enfrentar com sucesso os enormes desafios que o futuro dos media coloca a todos os operadores", aponta a empresa em comunicado.

A mesma fonte da Impresa Publishing garantiu que produtos que eram feitos em boa parte pelas pessoas da Volante e da Autosport continuam. É o caso do programa Volante TV, que passa na SIC Notícias, o mesmo sucedendo com o troféu Carro do Ano/Volante de Cristal. Neste caso, a organização passará para o semanário Expresso.

Ramos Pardal

Mini abandona oficialmente o Mundial de Ralis

Era um desfecho já esperado. A Mini Motorsport anunciou, em comunicado, a saída do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC) no final da presente temporada, numa decisão tomada após uma cuidada análise por parte dos seus responsáveis.

“A Mini vai abandonar o seu trabalho de envolvimento no WRC no final da temporada de 2012”, começou por referir Kay Segler, vice-presidente da Mini.

Ao completar todas as provas desta temporada, a formação britânica garante que o Mini John Cooper Works retém a homologação e, por conseguinte, poderá continuar a alinhar por estruturas de equipas privadas.

“No final desta época, a WRC Team Mini Portugal terá competido em todos os ralis de 2012. Ao fazê-lo, teremos cumprido os pré-requisitos que permitam aos interessados continuar a competir com o carro no WRC numa base privada”, acrescentou o responsável.

"Num cenário comercial muito difícil, a Mini desempenhou um papel ativo para garantir que todos os amigos da marca possam continuam a competir no desporto. Gostaríamos de ver o Mini John Cooper Works WRC continuar a correr de forma competitiva no WRC e noutros campeonatos", explicou ainda o responsável.

Segler garante ainda que a BMW Motorsport vai continuar a desenvolver o motor 1.6 turbo, do mesmo modo que a Prodrive fica encarregue das evoluções que irão servir os privados.
Ramos Pardal