Uma das equipas mais assíduas no Campeonato Open de Ralis, a Competisport, não marcou presença na “jornada” do Targa Clube, o Rallye Cidade de Guimarães, dispondo a explicar o motivo da ausência.
“A equipa Competisport optou por não estar á partida do Rali Cidade de Guimarães 2013 como forma de protesto contra o elevado preço das inscrições.
Após o diálogo com o clube organizador, que não se mostrou flexível a vários pedidos por parte dos pilotos para baixar o preço da inscrição na prova, não nos restou outra maneira de fazer um protesto digno de nota, sem ser optar pela ausência.
Assim, pela segunda vez na história do Open o piloto Luis Mota não esteve á partida de uma prova elegível para este campeonato, seguindo o exemplo do Rali de Baião 2012, onde os motivos foram precisamente os mesmos!
É inegável que a escalada de custos afecta toda a gente, e os Ralis de prova para prova ressentem-se disso. No entanto, cabe aos clubes, como entidade prestadora de um serviço encontrar soluções que motivem os pilotos a participar nas suas provas.
Se o serviço oferecido tem um custo elevado que não satisfaz nem cativa os
principais interessados, não resta outra solução que a ausência e a procura de outras soluções.
Já no princípio do ano alertámos para o cuidado que era preciso ter com a junção do CPR com o Open, e tal como se previa, o pior está a acontecer. A divulgação, a relevância e importância dos campeonatos e o mediatismo dos pilotos não está bem distribuído, e o facto é que ainda vai piorar.
Aos poucos está-se a matar um campeonato que nem á tão pouco tempo como isso tinha 100 equipas por prova, e neste momento teve admitidos á partida 23 equipas, no que deve ser o numero mais fraco de sempre de uma prova do Open.
Claro que mais um ou menos um não faz muita diferença. Mas se os pilotos se unirem e protestarem todos juntos, as coisas têm de mudar porque nesse caso já faz um estrago considerável.
Este é o momento de agir, e mesmo ontem já era tarde.”
Ramos Pardal
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