Fernando Peres não deixou os seus créditos por mãos alheias e levou
de vencida a competição reservada ao Open que, tal como sucedeu nos ano
anterior, acompanhou o Vodafone/Rally de Portugal, como extra
campeonato.
O campeão nacional do Open começou a prova com alguns problemas, como
apanhar o pó do concorrente que seguia à sua frente no primeiro troço, e
depois uma falha de gasolina, no segundo. Para a segunda passagem pelos
troços de Vascão e Loulé, o piloto do Porto atacou forte e mais foi
rápido em ambos, suplanto Carlos Martins que terminou a primeira parte
da prova na frente da classificação geral: “Tivemos sempre que penalizar
um minuto nos três troços finais porque no primeiro apanhámos muito pó
dele. No segundo troço o carro começou a falhar um pouco nas curvas para
a direita, pois tenho montando um depósito de gasolina de origem”,
começou por explicar Fernando Peres, prosseguindo. “No último troço
ainda começamos com dia e depois começou a anoitecer, mas deu para
vencer com um carro que se comportou muito bem”.
Depois de um início forte, pois no final da segunda classificativa
estava no comando, Carlos Martins desceu a segundo, posição em que
terminou o rali, mas com algumas razões de queixa no final: “Arriscámos
muito na parte final, pois andámos sempre no pó de concorrentes que
seguiam à nossa frente”, lamentava o piloto que lidera o Campeonato Open
de Ralis: “O piloto que seguia à nossa frente furou e nós fizemos o
terceiro troço sempre atrás dele, perdendo cerca de um minuto. Na
derradeira especial também ele deve ter tido algum problema pois
terminámos quase colados. Tenho muita pena, mas não consegui andar. Acho
que mostrámos que temos andamento, mas fica para a próxima”.
Vencedor da edição do ano passado, Orlando Bule, teve que se
contentar, desta vez, o derradeiro lugar do pódio, mas também trouxe
algo que contar: “Os troços estavam muito duros, mas perdi a proteção do
cárter logo no início e assim tive que andar devagar, mas conseguir
terminar”, esclarecia.
Luis Mota, que ainda fez alguns tempos de registo, terminou na quarta
posição, relativamente perto do pódio, mas com boa margem para o quinto
classificado que foi Márcio Marreiros.
Ramos Pardal
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