Pedro Salvador é sinónimo de campeão nacional de Montanha. Mas o piloto natural de Chaves é mais do que o ‘rei’ das rampas. O seu impressionante currículo fala por si.
TR – Qual o balanço que fazes da tua época de 2012?Pedro Salvador (P.S.)- O balanço da época de 2012 é extremamente positivo, pois consegui alcançar os objectivos inicialmente propostos, que eram de vencer o 5 Campeonato de Montanha, vencer todas as provas e para finalizar a época da melhor forma, ainda fiz a última prova do GT Open a convite do António Nogueira partilhando o Porsche 911 GT3 R , uma participação que me deixou extremamente satisfeito e um convite que foi o realizar de um sonho que há muito tinha em mente realizar.
TR – Quais foram os momentos marcantes de 2012 da tua temporada desportiva?
P.S. - Os momentos mais marcantes, foi em primeiro lugar o inicio da época na Rampa da Falperra, naquela que é uma das provas mais míticas do nosso automobilismo, sempre com uma imensa moldura humana, num traçado fantástico, e aproveito desde já saudar o C.A.M. pela realização da mesma em 2013. A Rampa do CAMI, Capital do Móvel, onde conseguimos fazer uma prova perfeita a todos os níveis e para finalizar a prova de Barcelona no GT Open, por ser a minha estreia nos GT´S, logo num Campeonato Internacional muito competitivo, e onde tive um desafio enorme pela frente, de tentar evoluir o mais rápido possível para ser competitivo, algo que me motivou imenso e que me deixou muito satisfeito no final pelo andamento que consegui ter.
TR – Quais foram os momentos marcantes de 2012, em termos gerais, nas vertentes da velocidade a nível mundial?
P.S. - A nível Internacional, destaco dois momentos um positivo e outro negativo. Positivo na velocidade, penso que a época do António Félix da Costa foi um dos momentos mais marcantes a nível de Automobilismo Internacional, um sucesso fantástico que espero que tenha seguimento em 2013.
Pela negativa destaco a injustiça que foi feita ao Armindo Araújo. Não merecia a forma como foi tratado primeiro por uma equipa incompetente como a Ralliart Itália que além da própria incompetência ainda tentou desculpar-se com a suposta lentidão do Armindo, algo que era totalmente
falso como se comprovou após a troca de pilotos, e depois pela forma como foi criticado negativamente por muitos dos nossos adeptos, não procurando saber os motivos e as razões para o andamento conseguido, e num comportamento infelizmente bem à Portuguesa passar de “Bestial a besta” num ápice. Não era merecido e espero que ele regresse em breve com a competitividade e atitude com que sempre nos habituou.
TR – Indica uma medida para reduzir custos nas provas de velocidades em 2013?
P.S. - Prefiro não comentar este assunto. Entendo que é um assunto para ser discutido pelas organizações e entidades federativas. Do ponto de vista do piloto tenho algumas ideias, mas não tenho conhecimento suficiente para poder opinar.
TR – Na tua visão a que se deve o aumento de participantes nas provas de velocidade e o enriquecimento do parque automóveis , ao contrário do que acontece nos ralis ?
P.S. - Penso que os custos envolvidos nos ralis são bastante superiores aquilo que se pode gastar na velocidade ao mais alto nível. Além do tempo
despendido na preparação de cada prova.
TR – Por último qual é o teu projecto para 2013?
P.S. - Para 2013 o projecto passa por participar no Campeonato de Portugal de Sport-Protótipos e se possível efectuar mais algumas provas nos GT’S.
Ramos Pardal
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