segunda-feira, 4 de junho de 2012

Armindo ainda sem a evolução ‘01B’ na Nova Zelândia


Segundo o piloto da WRC Team MINI Portugal, “não tenho ainda confirmação absoluta, mas tudo indica que não vamos ter a última evolução do MINI para a Nova Zelândia. Contudo, isso é um assunto que me ultrapassa e que só a MINI poderá confirmar”. Entretanto, para esta prova a equipa do português e de Paulo Nobre não tem previsto qualquer dia de teste na Europa ou mesmo já na Nova Zelândia, devendo, por isso, acertar o MINI apenas no ‘Monday Test’.Confirmada está a insatisfação do piloto português com que o que aconteceu no último Rali da Grécia onde, no final do terceiro dia do rali, desistiu novamente devido à barra de direção que quebrou sem o piloto ter dado qualquer toque, numa informação confirmada pelo próprio piloto e pela equipa a Motorsport Italia. Contudo, a causa da desistência foi já recorrente, que já tinha acontecido em Portugal e na Argentina (neste caso, foi o suporte da barra de direção que cedeu) e que deixou a nú a fiabilidade deste órgão mecânico do carro construído pela Prodrive e assistido pela Motorsport Italia. Curioso é que este mesmo órgão mecânico já tinha mostrado a sua fragilidade no troço de Qualificação, o que fez com o piloto não pudesse encarar essa importante classificativa com total confiança no carro.De resto, quem viu Armindo Araújo a passar nos troços gregos percebeu que o seu ritmo era de quem jogava claramente à defesa (chegou inclusive inúmeras vezes a andar fora dos trilhos) e poupava a mecânica, o que, não foi, ainda assim, suficiente para que não desistisse na penúltima etapa e só pudesse regressar no derradeiro dia.Para Armindo esta foi “uma prova muito complicada onde me pediram para levar o carro até ao fim, custasse o que custasse, e o que só foi possível a muito custo”. Sendo piloto oficial da MINI (ainda que mais que no ‘papel’ do que na pratica), Araújo cumpriu ordens e fica a ideia de que, em condições normais, teria ritmo para fazer melhores registos pois, mesmo com a motivação em baixo devido ao acidente dos testes, adversários como Daniel Oliveira (agora de Fiesta) estariam (a avaliar pelo passado), ao seu alcance, bastando recorrer à memória para recordar que, o ano passado, com carros iguais, o brasileiro era cerca de dois segundos por quilómetros mais lento, enquanto este ano chegou a fazer tempos do nível do português.
Fonte : Autosport
Ramos Pardal

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