NSE - Qual o balanço que fazes da tua época de 2012?
NSE - Quais foram os momentos marcantes de 2012 da tua temporada desportiva?
Daniel Nunes - Foi sem duvida a entrada na terra. Com a mudança de estrutura técnica na nossa equipa, que ficou a cargo da João Lima Carlos Service fizemos mudanças brutais a todo nível e tive um Mitsubishi mais forte e fiável que nunca. Isso deu os seus frutos como sejam as duas vitórias na terra e uma em asfalto em Mortágua.
Tivemos excelentes ralis este ano onde, nos ralis de asfalto, para mim os melhores foram Montelongo onde fizemos segundo na entrada do campeonato e Viana do Castelo do Regional Norte onde vencemos, foram ralis bem desenhados e competitivos. Na terra os melhores foram sem duvida alguma Oliveira do Hospital e o Rali de Loulé onde tivemos duas vitorias suadas e nos quais combatemos contra dois pilotos muito bons, saindo dessas vitórias com a moral em alta e com a certeza de que estávamos muito fortes.
NSE - Quais foram os momentos marcantes de 2012, em termos gerais, nos ralis?
Daniel Nunes - Não posso esquecer o grande gesto de amizade do meu amigo Ricardo Teodósio ao nos emprestar o carro dele para podermos ir a Baião trazer o título de navegadores para o Daniel Amaral… esse sim um gesto digno de um grande amigos nos ralis.
NSE - Indica uma medida para reduzir custos nos ralis em 2013?
Ouvi também alguns rumores sobre a utilização de gasolina comercial. Acho que é um absurdo, e falo por mim, porque depois vou gastar o dobro em reparações de motores, já para não falar que temos que voltar a afinar os carros! Acho que isso não é reduzir custos, mas sim aumenta-los. Depois não estou a ver as organizações a terem meios para fazer análises à gasolina. É melhor, se calhar, ficar como está e preocuparem-se em estudar melhor um calendário que não obrigue a andarmos a mudar constantemente as especificações do carro de terra para asfalto e vice versa, pois isso é super dispendioso.
NSE - Por último qual é o teu projecto para 2013?
Daniel Nunes - O nosso projecto passa mais uma vez pelo Open. Da forma como está o calendário não temos hipóteses de subir este ano ao CPR.
Mas ainda está tudo muito “em branco”… o projeto está na mesa, temos muito pouco tempo para preparar tudo e mesmo que queiramos mudar de viatura é tudo com prazos muito curtos, pois ainda agora acabamos o campeonato e temos pouco tempo para preparar a próxima época.
Texto: Ramos Pardal
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